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Direto no coração: cigarro é um dos principais causadores de doenças cardiovasculares
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Vida. Quando se fala em números de doenças e mortes, fala-se de vida. E é esta vida que é colocada em risco quando se faz uso do cigarro. O coração, um órgão vital, é um dos mais atingidos pelas 4.700 substâncias tóxicas existentes no cigarro. O hábito de fumar é, sem dúvidas, um dos maiores comportamentos que colocam o coração à prova.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos mostram que 25% dos casos de infarto agudo do miocárdio e quase metade dos derrames cerebrais estão associados ao uso do tabaco. Os malefícios à saúde causados pelo cigarro e outros tipos de fumo são bastante conhecidos. As campanhas e ações visam, frequentemente, conscientizar as pessoas. Mas os danos e prejuízos do tabaco incluem ainda outros fatores, como questões sociais, ambientais e econômicas.

Acompanhe a leitura e veja como um hábito pode significar tantas vidas.

 

Como o coração é afetado pelo fumo?

Quem fuma pode reduzir a expectativa de vida em 20 anos. Isso porque o tabagismo está entre os vilões quando o assunto é doenças cardiovasculares – principais causas de mortes no mundo. Mas, como o cigarro afeta o coração? A explicação é a seguinte: as substâncias tóxicas do cigarro agridem o endotélio – camada de células que recobre os vasos sanguíneos. Ao danificar essa estrutura, há uma interferência na produção da substância protetora, conhecida como óxido nítrico, deixando as artérias mais vulneráveis ao acúmulo de gordura.

Outro dano acontece no mecanismo de contração e relaxamento do coração. Os efeitos do fumo geram maior dificuldade no bombear e fazer a circulação do sangue pelo corpo

 

Doenças cardiovasculares relacionadas ao fumo:

–      angina;

–      infarto agudo do miocárdio;

–      hipertensão arterial;

–      aneurismas;

–      acidente vascular cerebral;

–      tromboses.

 

Cigarro traz grandes prejuízos à vida

O hábito de fumar e outros prejuízos à vida

Além das doenças cardiovasculares, o uso do tabaco é prejudicial para todo o organismo. O cigarro reflete, diretamente e negativamente, na qualidade de vida das pessoas e em seus corpos, por dentro e por fora:

 

  1. disfunção erétil;
  2. complicações na gravidez;
  3. úlcera do aparelho digestivo;
  4. infecções respiratórias;
  5. osteoporose;
  6. problemas respiratórios;
  7. redução do desempenho desportivo;
  8. enfraquecimento dos cabelos;
  9. ressecamento da pele;
  10. redução do paladar e olfato;
  11. envelhecimento precoce da pele;
  12. inibição da produção de colágeno e elastina.

O cigarro e as questões ambientais e econômicas

O fumo causa impactos negativos também no ambiente. Dados mostram que o tabagismo custa à economia global mais de 1 trilhão de dólares por ano. Um cálculo realizado, em 2017, pelo Ministério da Saúde e o INCA – Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva -, revela um prejuízo de R$44 bilhões aos cofres públicos na comparação do lucro do país com as arrecadações de impostos do cigarro e os gastos com o tratamento de pessoas acometidas pelos males do tabaco.

Um relatório da OMS, de 2017, aponta que os resíduos de tabaco, encontrados nas bitucas de cigarro, contêm mais de 7 mil substâncias químicas tóxicas. Ao serem descartadas, envenenam não só atmosfera, como também os solos, mares e os rios. Os números divulgados mostram que, com dois terços, dos 5 bilhões de cigarros vendidos por dia, lançados no solo, entre 340 milhões e 680 milhões de quilos de resíduos tóxicos são gerados a cada ano. Além dessa forma de contaminação, o plástico das embalagens de cigarros também vira lixo pelas ruas e aumenta a poluição.

Cenário: dados do tabagismo no Brasil

No Brasil, pesquisas estimam que, a cada ano, cerca de 157 mil pessoas morram em razão das doenças causadas pelo tabagismo.

Tabagismo na população acima de 18 anos no Brasil entre 1989 e 2013:

Fonte: INCA e Ministério da Saúde
Fonte: INCA e Ministério da Saúde

 

O uso do tabaco pelas regiões brasileiras

Fonte: INCA e Ministério da Saúde
Fonte: INCA e Ministério da Saúde

 

Mulheres à frente

Dados mais recentes do Vigitel – sistema de Vigilância de Fatores de Risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) do Ministério da Saúde – mostram que, no ano passado, as mulheres protagonizaram a redução no uso do cigarro com índice de 6,9%, quase metade dos homens, com 12,1%.

 

Livre-se do vício de fumar

 

Cuide bem de você, do seu coração e de todos que ama. Deixe o cigarro de lado.

 

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